Em 1856, Felicíssimo Antonio Pereira, vindo de Minas Gerais, compraram terras e se estabeleceram, perto do centro atual de Bauru, a Fazenda das Flores (Fazenda das Flores). Anos mais tarde, em 1884, essa fazenda (também chamada de Campos Novos de Bauru) têm desmembrada parte de sua área para o campo de treinamento do São Sebastião de Bauru. O distrito tem progredido, mesmo sendo alvo de ataques de nativos Kaingang e relativamente isolado do resto do Estado e tornou-se distrito de Agudos em 1888. A chegada de imigrantes do leste da São Paulo e Minas Gerais levaram à emancipação da cidade em 1 de Agosto de 1896.
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A importância do sanduíche Bauru para o município vem por meio da historia de seu criador, Casimiro Pinto Neto, nascido em Bauru (SP) em 5 de abril de 1914.
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O Aeroclube de Bauru foi fundado em 8 de abril de 1.939, formando sua primeira turma de aviadores em 21 de fevereiro de 1.940
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Marcos César
Pontes, o primeiro astronauta brasileiro, nasceu no dia 11 de março de 1963 em Bauru, a 300 km da capital, no interior de São Paulo. Marcos é o filho mais novo da família de Virgílio de Pontes,
profissional do Instituto Brasileiro do Café, e Zuleika Navarro Pontes, funcionária da Rede Ferroviária Federal.
A infância logo confundiu-se com a vida profissional. Marcos começou a trabalhar aos 14 anos, como aprendiz de eletricista, pelas manhãs.
Ao mesmo tempo, fazia um curso técnico na Rede Ferroviária Federal no período da tarde e à noite estudava eletrônica no colégio técnico Liceu Noroeste.
Foram três anos nessa rotina até que Marcos se inscrevesse no processo seletivo da AFA. No ano seguinte, Marcos era o cadete 81/194. Em 1984, a Força Área daria o brevê, a habilitação dos pilotos, ao futuro astronauta.
Já em 1985, Marcos foi transferido para Natal, no Rio Grande do Norte, para fazer um curso de piloto de caça. Foi nessa época que ele conheceu sua mulher, Fátima.
A vida a dois mal começara e já veio o primeiro desafio: trocar o norte pelo sul. Em 1986, os dois mudaram-se para Santa Maria, no Rio Grande do Sul, onde o piloto integraria o "Esquadrão Centauro".
Foram três anos até Marcos voltar ao interior de São Paulo. Em 1989, Marcos, Fátima e Fábio, primeiro filho do casal, foram viver em São José dos Campos, nas dependências do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
O curso de engenharia aeronáutica no ITA durou cinco anos. Para a carreira de Marcos, o diploma foi um ganho e tanto. A família também crescera: no início de 1990 nasceu Ana Carolina, segunda filha do piloto.
A dedicação à Força Aérea Brasileira foi recompensada, e Marcos foi indicado pelo Estado Maior para fazer seu mestrado no Naval Postgraduate School, em Monterey, na Califórnia.
"Levei para os EUA tudo que eu tinha: esposa, dois filhos, cinco malas e um cachorro", lembra. O piloto concluiu sua tese e recebeu convite da própria instituição para realizar o doutorado. Marcos voltou dos EUA PhD em engenharia.
Em julho de 1998, a Agência Espacial Brasileira (AEB) selecionou Marcos para ser o primeiro astronauta brasileiro.
"Imagine como está se sentindo aquele garoto aprendiz de eletricista", diz. Foram mais sete anos de treinamentos na Nasa, a agência espacial
norte-americana, até a confirmação da primeira missão, que acontece em março deste ano.
Edson virou Pelé e o clube não resistiu. A equipe enfrentava a concorrência do rival Noroeste, criado e patrocinado pela empresa que controlava as ferrovias no estado. Os azuis suportaram a disputa da Segunda Divisão estadual até 1954, quando abandonaram o futebol profissional. De 1963 a 68, tentaram um retorno na Terceira Divisão. Sem sucesso.
- Bauru, apesar de estar em crescimento, não tinha condições de possuir duas equipes. O Bac foi se enfraquecendo com os anos e o futebol acabou. Foi uma pena – conta o historiador Luciano Dias Pires, editor do jornal Bauru Ilustrado.
O Baquinho, forma carinhosa como é conhecido o querido Bauru Atlético Clube, entrou para a história do futebol por ter revelado Pelé, o maior jogador de todos os tempos.
Fundado em 1919, abandonou as disputas profissionais na década de 1960, quando estava na terceira divisão de São Paulo.
A partir de então, um processo lento de degradação e abandono tomou conta de seu patrimônio. Para tristeza dos que o amam e sempre lutaram pela preservação da história do futebol, teve sua sede social demolida para dar lugar a um supermercado.
Não há meios de se contar a história do clube sem falar do Rei Pelé e de seu pai, Dondinho, atacante que lá jogou nas décadas de 1940 e 1950. O certo é que foi a partir da idéia dos cartolas do clube de montar uma equipe infanto-juvenil para revelar talentos que o Baquinho ganhou notoriedade.
No entanto, a saída de Pelé coincidiu com a decadência do BAC. Seu campo foi dividido ao meio para a construção de piscinas.
Pelé nasceu dia 23 de outubro de 1940 em Três Corações, Minas Gerais, e brilhou em Santos, no litoral paulista, a partir de 1956. Entre estas duas cidades existe Bauru, no interior de São Paulo, município significativo para o desenvolvimento do menino Edson, mas melancólico em relação à falta de prestígio biográfico. Sem o apelo contundente dos slogans ligeiros – Bauru nunca pôde vender imagens como “Pelé nasceu aqui” ou “Pelé foi campeão aqui” -, a cidade assumiu o papel da mãe enciumada e até hoje espera por mais mimos do ex-jogador de futebol. “Bauru ensinou Pelé a jogar bola, Bauru cuidou de Pelé e Bauru preparou Pelé para o mundo, mas ele foi embora, deixou a cidade”, disse Sérgio Losnak, presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Bauru (Codepac), entidade responsável pelo processo de tombamento da derradeira casa da família do ex-jogador na cidade. “Muita gente diz que ele não gosta ou não liga para Bauru. Não é verdade. As pessoas só não podem esperar que ele venha sistematicamente até aqui. Não dá", explica Losnak. "Os mais antigos ainda têm um bom sentimento em relação a Pelé, mas os mais jovens da cidade não têm mais identificação com a história do atleta por aqui." E não é fácil encontrar vestígios de Pelé pela cidade. Os símbolos de sua trajetória pelo município do interior paulista desapareceram ou estão deteriorados. Pelé trocou Três Corações por Bauru quando tinha quatro anos de idade porque seu pai, Dondinho, havia sido contratado para defender o Bauru Atlético Clube (BAC) em setembro de 1945. O adolescente só deixou o interior paulista em 1956, antes de completar 16 anos, para defender o Santos. Porém, boa parte dos detalhes destes 11 anos de história do menino Pelé estão resguardados somente na memória de seus amigos de infância. Quando iniciei a reportagem, ainda na redação, marquei por telefone uma entrevista com o jornalista Luiz Carlos Cordeiro, 68 anos, autor do livro “De Edson a Pelé”, ágil biografia sobre a infância e adolescência do Rei. Na estrada, em direção a Bauru, parei o carro próximo a Botucatu e telefonei para Cordeiro: “Chegarei aí no final da tarde. Caso seja possível, faço a entrevista na noite de hoje mesmo”, disse ao biógrafo. Poucos vestígios da história de infância.
Nasci em Bauru e cresci ouvindo histórias sobre Pelé. Frequentei por muitos anos o clube no qual Pelé começou a jogar futebol, o Bauru Atlético Clube. As memórias sobre a família de Pelé, aliás, eram muito mais concentradas no pai dele, o Dondinho, um exímio cabeceador que ajudou o BAC a conquistar seu maior título, o de campeão do interior. O clube nasceu como Luzitana, em 1919, em torno da colônia portuguesa. Mas quando meu pai, português, mudou-se para Bauru, nos anos 50, já era o BAC. Meu pai era um torcedor tão fanático que nunca me esqueço de uma partida que ele quase interrompeu aos berros, descendo da arquibancada para perto do alambrado, protestando contra o juiz.
Nos anos 70, na temporada de despedidas, Pelé voltou a vestir a camisa do BAC, para dar adeus ao estádio onde tinha jogado. Fez um gol muito parecido com aquele que ele perdeu contra o Uruguai, na Copa de 70, dando a volta no goleiro Mazurkievski. Eu era, então, repórter do Jornal da Cidade de Bauru e participei da cobertura da partida. A especulação imobiliária detonou o BAC. Onde ficava o estádio hoje existe um supermercado.
Em tempos de Neymar, sempre é bom relembrar que o Santos começou muito mais cedo e tem muita história para contar. No meu caso, a memória do Santos estará sempre associada aos gols do Pelé que eu ouvia no radinho de pilha. Abaixo, o estádio do BAC (quando o time de futebol tinha sido extinto e as piscinas ocupavam parte do que tinha sido o gramado) e Pelé de volta ao clube, em 1975.
Amigos parabenizam Pelé pelos 70 anos Amigos de infância dão presente para Pelé Na sequência, os colegas de infância Aniel Chaves e Nero "Frangão" Bergamini, e a primeira namorada, Neuzinha, homenageiam o Rei Primeira namorada ainda chora quando vê Pelé A residência está abandonada. Os vidros das janelas frontais foram quebrados e o corredor da entrada cheio de folhas secas e resto de lixo. Um muro foi erguido sobre a delicada fachada original para impedir invasões de moradores de rua. “Tinha algumas pessoas morando lá. Alguns dizem que eram drogados, outros falam que mendigos ocuparam o local. Seja como for, a casa foi invadida. Para impedir que isso acontecesse novamente, um muro foi erguido”, disse Losnak. “Pelé nunca morou naquela casa. Ele auxiliou na compra do imóvel após a Copa de 1958 e fazia visitas a seus pais.” A família de Pelé demonstrou interesse em vender a residência e a própria prefeitura da cidade estaria interessada em adquiri-la. "O processo de tombamento deve ser concluído até o início de 2011. Só depois disso será possível definir o que fazer com o imóvel", comenta Losnak. "As gerações mais novas só entenderão a importância de Pelé para Bauru quando seu valor simbólico for materializado. Pode ser um museu, um memorial, não importa”, diz Losnak.
A sede do Bauru Atlético Clube virou supermercado
Casa da família de Pelé está danificada e suja
Aniel, amigo de infância, guarda camisa do BAC
Longe dos gramados, o Bac investiu em outros esportes, como vôlei e basquete. O clube passou também a se concentrar na presença de associados para a área social. Com o passar dos anos, contudo, o setor foi perdendo espaço para os prédios e condomínios com áreas de lazer próprio.
Em 2006, o Conselho do clube não teve outra solução a não ser vendê-lo. Com dívidas e um quadro de sócios reduzido, toda a área foi negociada com uma rede de supermercados de Marília. O estádio Lusitana, onde Dondinho e Pelé jogaram, foi demolido, assim como qualquer outra lembrança.
- O Bac estava falido, com muitas dívidas. O jeito foi vender tudo. Confesso que derramei lágrimas e me emocionei quando o clube acabou – acrescentou o historiador.
Quem passa pelo local, na região central de Bauru, pode nem perceber as menções ao clube que funcionava ali. Nas paredes do supermercado, há apenas dois murais com fotos antigas daquela
ANACONDA
ANACONDA
Continua correndo pela Internet a história de uma anaconda (ou sucuri), que teria morrido eletrocutada em uma cerca elétrica da nova fábrica da Votorantim em Resende (RJ). Essas fotos começaram a circular no fim do ano passado. Mas é apenas mais uma lenda.
Segundo o biólogo Getúlio Freitas, do Ministério do Meio Ambiente, a cobra da foto é uma píton africana (Python sebae). A National Geographic mostrou essas fotos em um programa sobre as serpentes constritoras cujos principais exemplos são a sucuri (anaconda nos países amazônicos que falam espanhol), a jibóia, a salamanta e as pítons asiática e africana. A cobra foi eletrocutada em uma cerca, num rancho turístico da África do Sul. E os autores das fotos comentam no site que a cobra comeu um impala adulto e depois morreu na cerca.
CURIOSIDADES
Até os nossos dias, muita gente, quando escreve o número sete, coloca um traço na metade da perna do algarismo.
Qual será a origem desse costume?Para responder, temos que voltar muitos séculos atrás, aos tempos bíblicos, quando Moisés estava no Monte Sinai e lhe foram ditados os dez mandamentos.Em voz alta, ele foi anunciando para a multidão, um por um.Quando chegou no sete, Moisés disse:
— Não desejarás a mulher do próximo!Fez-se um breve silêncio... E a multidão rompeu, gritando em coro:
— Risca o sete, risca o sete!
GREENPEACE
LANÇA CAMPANHA GLOBAL CONTRA O PROJETO AMERICANO GUERRA NAS ESTRELAS
Kwajalein (Ilhas Marshall), Internacional — Ativistas do Greenpeace são detidos protestando na área de testes americanos do sistema de escudo anti-mísseis
No primeiro dia da campanha global contra o projeto americano Guerra nas Estrelas, o Greenpeace realizou um protesto contra o programa de escudo anti-mísseis na área de testes, localizada nas Ilhas Marshall, Pacífico. Dois ativistas foram presos.
O navio da frota verde, Rainbow Warrior, cercado por infláveis, navegou hoje pela área de testes do Exército Americano, no Atol de Kwajalein, no Pacífico Norte, com uma faixa dizendo “Parem o Guerra nas Estrelas”. Dois ativistas, segurando outra faixa - “Apenas diga não” -, chegaram até a base e foram detidos no local de testes do projeto americano de escudo anti-mísseis.
O Atol de Kwajalein é o coração do programa de testes do Guerra nas Estrelas. Durante o teste, o Exército americano lança um míssil interceptador de Kwajalein, com a finalidade de acertar um míssil inimigo simulado, lançado da Base da Força Aérea de Vandenberg, Califórnia. Dois dos três testes já realizados falharam.
“Para começar a implementar seu sistema de defesa, Bush está despachando um pequeno exército de agentes diplomáticas para vender o Guerra nas Estrelas para uma comunidade internacional cética. Isso não é consulta, é coerção”, disse Mike Townsley, um dos ativistas presos. “A comunidade internacional deve recusar ser levada, pelos EUA, de volta à Guerra Fria e a uma nova corrida armamentista”.
Um time de oficiais americanos, liderados pelo Secretário de Estado, Richard Armitage, está hoje no Japão. Outro grupo, liderados pelo Secretário de Defesa, Paul Wolfowitz, e pelo Conselheiro de Segurança Nacional, Stephen Hadley, visitará a Europa amanhã, começando pela sede da OTAN (Organização do Tratado do Atlântica Norte), em Bruxelas. Um terceiro time, liderado pelo assistente do Secretário de Estado para Assuntos da Ásia Ocidental, James Kelly, visitará a Austrália, de 11 a 13 de maio.
O apoio europeu é essencial para o programa Guerra nas Estrelas. O apoio do Reino Unido e da Dinamarca, particularmente, é vital - se os EUA quiserem incluir os radares de Fylingdales e Thule em seus planos.
Os aliados mais próximos dos EUA já expressaram sua preocupação de que o Guerra nas Estrelas dê início a uma nova corrida armamentista, pondo fim a todo o controle de armas e aos acordos de desarmamento, como o Tratado Anti-Mísseis Balísticos (TAB) e os Acordos para Redução de Armas Estratégicas (START, em inglês).
“A administração Bush rasgou o Protocolo de Kyoto, se recusou a ratificar o banimento global dos testes nucleares, está preparando para destruir o Tratado Anti-Mísseis Balísticos, rejeitou o banimento internacional de áreas minadas e falhou, pela primeira vez em quinze anos, em continuar na Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas. Qual é o verdadeiro ´estado terrorista´?”, pergunta Townsley. “O Guerra nas Estrelas é a maior ameaça à segurança internacional e todas as nações devem rejeitá-lo. Do contrário, também podem ser acusados por empurrar o mundo de volta à destruição mútua e a uma nova corrida armamentista”.
A capoeira é uma expressão cultural que mistura luta, dança, cultura popular, música. Desenvolvida por escravos africanos trazidos ao Brasil e seus descendentes, é caracterizada por movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos e elementos ginástico-acrobático. Uma característica que a distingue de outras lutas é o fato de ser acompanhada por música.
A palavra capoeira tem alguns significados, um dos quais refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. Foi sugerido que a capoeira obtivesse o nome a partir dos locais que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata.
A Capoeira rompeu os limites do Brasil e caiu no gosto de jovens israelenses. Roda de capoeira em Israel, já não é uma coisa incomum. A logo do clube de capoeira em Hadera revela por si a diversidade cultural unida por este esporte tão poupar no Brasil e que agora está muito em moda em Israel. Em quase todas as cidades existem clubes de capoeira. A meninada adora.
CAPOEIRA REGIONAL
A Capoeira Regional é uma manifestação da cultura baiana, que foi criada em 1928 por Manoel dos Reis Machado ( Mestre Bimba ). Bimba utilizou os seus conhecimentos da Capoeira Angola e do Batuque (espécie de luta-livre comum na Bahia do século XIX) para criar este novo estilo.
Para fugir de qualquer pista que lembrasse a origem marginalizada da capoeira, mudou alguns movimentos, eliminou a malícia da postura do capoeirista, colocando-o em pé, criou um código de ética rígido, que exigia até higiene, estabeleceu um uniforme branco e se meteu até na vida dos alunos. "Para treinar com meu pai era preciso provar que estava trabalhando ou mostrar o boletim do colégio", conta Demerval dos Santos Machado, conhecido como "Formiga" nas rodas de capoeira, e organizador do da Fundação Mestre Bimba , ao lado do irmão, Mestre Nenéu.